Autor: Jodi Picoult
Editora: Verus
Número de páginas: 529
Sinopse: Até onde você iria para garantir o futuro de um filho? Quando Willow nasce com osteogênese imperfeita, uma doença grave que a faz ter ossos extremamente frágeis, seus pais, Charlotte e Sean, ficam arrasados - a menina vai sofrer centenas de fraturas ao longo de sua existência e ter uma vida de dor. Se ela casualmente tropeçar e cair, pode ter uma fratura exposta e passar os seis meses seguintes numa tala ortopédica que envolve metade de seu corpo e a impede de andar. Depois de anos de cuidados constantes com Willow, sua família está à beira da falência. Até que uma dupla de advogados oferece a Charlotte uma oportunidade de salvação: processar sua obstetra por nascimento indevido - ou seja, por não ter diagnosticado a doença de Willow cedo o bastante para que sua mãe pudesse optar por um aborto. A indenização pode assegurar a Willow um futuro tranquilo, mas para consegui-la Charlotte tem que processar a dra. Piper Reece, sua obstetra e melhor amiga - e afirmar perante o júri que gostaria que sua filha nunca tivesse nascido... Profundamente tocante, 'A Menina de Vidro' nos leva ao coração de uma família ligada pela tragédia, pela vontade desesperada de impedir que seus laços se rompam e, acima de tudo, pela imensa capacidade de amar. Com a graça e a sabedoria que a tornaram famosa, Jodi Picoult nos oferece neste livro uma história inesquecível sobre a fragilidade da vida e até onde estamos dispostos a ir para protegê-la.
Escrever sobre os livros da Jodi Picoult é sempre um prazer. Adoro os livros da autora. Sempre tão cheios de drama, de emoção, são livros de ficção, mas inspirados em fatos reais, na maioria das vezes sobre doenças, sobre bullying e vários outros temas que acabam mexendo muito com a gente.
E neste livro, a autora conta a história de Charlotte, uma mãe, que descobre que o bebê que espera tem uma doença chamada osteogênese imperfeita, conhecida popularmente como ossos de vidro ou ossos de cristal. Isso acontece com 27 semanas de gestação e quem descobre é sua amiga e tão obstetra, Piper.
Charlotte dá à luz, num parto prematuro à Willow, que quando nasce já teve 7 fraturas dentro do útero e passa por várias outras no momento do nascimento. Quando completa 5 anos, Willow já teve mais de 50 fraturas, em várias partes do corpo. A família acaba tendo uma vida limitada e quando decidem fazer uma viagem à Disney, durante a viagem, Willow fratura os dois fêmures. Como a carta de seu ortopedista foi esquecida em casa, os pais de Willow são acusados de maus tratos. Ficam presos por um noite, Willow fica internada e sua irmã Amélia, acaba indo pra um lar assistencial.
Depois desse episódio, Sean, pai de Willow decide entrar com ação contra as pessoas que os fizeram passar por esse constrangimento, porém, são orientados pelo escritório que procuraram a processar a Piper, a amiga e obstetra. Segundo eles, ela deveria ter "detectado" a doença no primeiro ultrassom e deveria ter dado a chance de Charlotte optar pelo aborto.
Não bastassem todos os problemas, as constantes fraturas de Willow, o desgaste com o processo, Sean, por discordar da decisão de Charlotte em processar a própria amiga, acaba pedindo o divórcio. O que traz ainda mais transtornos à toda família.
Com o processo, as duas
famílias são afetadas, principalmente as crianças. E Amélia, a irmã mais velha
de Willow, acaba perdendo a amizade de Emma, filha de Piper. Com isso, Amélia passa a se cortar e passa a provocar
vômitos sempre que come. Tudo isso, acaba passando despercebido pela
família. Só é revelado, quando uma tragédia quase acontece com Willow.
O livro é narrado por todos os personagens, inclusive a advogada contratada por Charlotte, que também tem sua história narrada, paralelamente. Todos os personagens fazem a narrativa como se estivessem falando diretamente com Willow. Que também tem um capítulo onde ela é a narradora. O último capítulo, que foi o que estraçalhou meu coração em mil pedaços.
Jodi Picoult sabe mexer com os leitores. A gente se sente parte da história. Acaba sentindo as emoções de todos os personagens, se sente parte do drama e sofre junto. E nossa!!! Como esse livro me fez sofrer. Acabei aprendendo mais sobre a doença e me coloquei no lugar de Charlotte, a mãe de Willow. Que foi muito julgada por todos, por acharem que o interesse dela era única e exclusivamente no dinheiro que a ação lhe resultaria. Mas que estava pensando no futuro de Willow. É um livro que nos faz pensar sobre o amor de mãe, amor incondicional. Talvez, quem ainda não tenha filhos, se pergunte se realmente a atitude de Charlotte foi correta. Talvez, até quem seja mãe questione sua atitude, mas Charlotte foi movida pelo amor incondicional. Foi uma mãe leoa, protegendo sua cria.
E o final. Ahhhhh....o final. O final é super digno do talento de Jodi. Ao mesmo tempo que a gente pensa em odiá-la por nos faz chorar, a gente a ama por ser tão perfeita. Quem conhece a autora sabe que ela não é famosa por finais felizes e o que posso dizer é que A menina de vidro dilacerou meu coração. Mas o livro vale cada página lida, cada lágrima vertida. Indico muito.
Enquanto lia o livro, procurei mais detalhes sobre a doença e aproveito pra colocar aqui alguns dos links que encontrei:
Jodi Picoult sabe mexer com os leitores. A gente se sente parte da história. Acaba sentindo as emoções de todos os personagens, se sente parte do drama e sofre junto. E nossa!!! Como esse livro me fez sofrer. Acabei aprendendo mais sobre a doença e me coloquei no lugar de Charlotte, a mãe de Willow. Que foi muito julgada por todos, por acharem que o interesse dela era única e exclusivamente no dinheiro que a ação lhe resultaria. Mas que estava pensando no futuro de Willow. É um livro que nos faz pensar sobre o amor de mãe, amor incondicional. Talvez, quem ainda não tenha filhos, se pergunte se realmente a atitude de Charlotte foi correta. Talvez, até quem seja mãe questione sua atitude, mas Charlotte foi movida pelo amor incondicional. Foi uma mãe leoa, protegendo sua cria.
E o final. Ahhhhh....o final. O final é super digno do talento de Jodi. Ao mesmo tempo que a gente pensa em odiá-la por nos faz chorar, a gente a ama por ser tão perfeita. Quem conhece a autora sabe que ela não é famosa por finais felizes e o que posso dizer é que A menina de vidro dilacerou meu coração. Mas o livro vale cada página lida, cada lágrima vertida. Indico muito.
Enquanto lia o livro, procurei mais detalhes sobre a doença e aproveito pra colocar aqui alguns dos links que encontrei:
E aqui uma reportagem sobre um bebê do Amapá, que foi diagnosticado com osteogênese imperfeita ao nascer, e que teve várias fraturas durante o nascimento: http://migre.me/n4M5L
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