Lançamento: 2012 (Brasil)
Direção: Nicolas Winding Refn
Elenco: Ryan Gosling, Carey Mulligan, Bryan Cranston
Gênero: Ação, Suspense
Duração: 1h 40min
Sinopse: Durante o dia um motorista
(Ryan Gosling) trabalha como mecânico e dublê em filmes de Hollywood, enquanto
que à noite ele presta serviços para a máfia. Ele é vizinho de Irene (Carey
Mulligan), que é casada e tem um filho com Standard (Oscar Isaac). Percebendo a
situação difícil de Standard, que saiu há pouco tempo da prisão, o motorista o
convida para realizar um assalto. Só que o golpe dá errado, o que coloca em
risco as vidas do motorista, Irene e seu filho.
Nessas últimas
semanas de resenha eu venho trazendo péssimas opiniões sobre os filmes, acho
que entrei numa maré de azar e acabei assistindo só filmes que não bateram com
o meu santo, alguns me salvaram como A Dama de Ferro, mas alguns deixaram meu
humor lá embaixo como o tão aguardado Jogos Vorazes, mas heis, que surge, no
meio desse pandemônio, um filme nada esperado, assistido só pra
passar o tempo, que me deixou de queixo caído, quase chorei de emoção, fazia
muito tempo que não sentia o que senti com esse filme, e A Dama de Ferro,
perdeu seu posto de melhor filme do ano, e acho muito difícil um outro ocupar o
lugar, que agora pertence a Drive!
Sim, bem ele,
Drive é aquele tipo de filme que entra no cinema sem ninguém saber, sem pré estréia,
sem badalações, e que pouquíssima gente paga ingresso pra assisti-lo, mas se na
sua cidade, no cinema mais próximo de você, Drive ainda esta em cartaz, eu
sugiro que corra, muito, pra assistir, porque ele vale cada centavo do
ingresso, cada pipoca mastigada, e cada gota de coca, sério! Ufa, será que
consegui dizer que esse filme é perfeito?! Sim, não? Okay, vou explicar!
Drive conta a
história de....calma, qual o nome dele?! Ah é mesmo, ele não tem nome, pois é,
o personagem principal não tem nome, em nenhum segundo da trama é falado o nome
do dito cujo e você só percebe isso no final, quando vai contar pra alguém
sobre o filme e fica horas tentando lembrar o nome do cara. Enfim, conta a história
de um motorista que trabalha como dublê e mecânico e durante a noite presta
serviços mais diferenciados, estilo Carga Explosiva. A pessoa não identificada
(haha) se muda e conhece sua nova vizinha, Irene (Carey Mulligan), e seu filho,
os dois acabam se aproximando, mas tudo muda quando o marido (Oscar Isaac) de
Irene, que estava preso, volta pra casa.
Bom até ai tudo
bem, ele continua amigo da família, não que antes eles tivessem tido um caso,
longe disso, e até vira amigo do marido, inclusive o ajuda quando a máfia chega
pra cobrar uma divida, até ai nada de especial no filme, uma história bem
simples, mas com detalhes que nos prendem especialmente as estranhas regras de
conduta do personagem principal, interpretado maravilhosamente bem por Ryan
Gosling, ele é aquele tipo de herói às avessas, se vê envolvido com Irene, mas
mesmo assim ajuda o marido a resolver seus problemas para voltar a ser feliz
com a família, em nenhum momento há indícios de que ele vai fazer alguma coisa
pra acabar com o casamento e ser feliz com a mulher que ele provavelmente ama.
O filme é cheio
de ação, cenas que me deixaram de queixo caído, quando tudo está tranqüilo,
quando parece que a gente já pode soltar o fôlego, vem uma nova cena que nos
faz quase enlouquecer, eu fiquei realmente impressionada com a forma com que
Drive foi dirigido/escrito/produzido, bom, só de saber quem foi o diretor já
nos dá uma ideia de que o filme vai ser bom, afinal conta com a direção do
cultuado Nicolas Winding Refn, que tem ganhado muita visibilidade. Mas claro,
não é só de ação que o filme é feito, Drive tem aquela pitada de romance, mesmo
que na maioria das vezes, platônico, há apenas uma única cena de “amor”
realmente, sendo ela uma das mais incríveis do filme. Gosling construiu um
personagem incrível, Driver, ou personagem sem nome, é um cara estranho, bem
estranho, um dublê incrível que altera o humor entre calmaria e fúria incontrolável,
que não quer saber de dinheiro, muito menos violência, mas que acaba se
envolvendo demais nos problemas dos outros e acaba tendo que quebrar algumas de
suas regras, e é nessas horas que Gosling mostra porque é tão respeitado, ele
entra no personagem de uma forma que nos faz acreditar naquilo tudo, acreditar
naquele cara estranho que vive mordendo um palitinho, e com sua eterna jaqueta
de escorpião amarelo.
Drive conta
também com uma trilha sonora incrível, misturando todo tipo de música, foco nas
bandas brasileiras que fazem uma ponta na trama, como Cansei de ser Sexy e
Lovefoxx, incrível, tudo muito incrível, conseguiu também fazer um bom uso da mistura
de cenas anteriores e posteriores, dando mais um apoio aos poucos diálogos, e
uma edição maravilhosa.
A história é
simples, mas dessa simplicidade vem a perfeição e com ela o melhor filme do
ano, e só de pensar que eu quase passei batido por Drive, já me vem uma dor no coração,
uma culpa horrível. Então, eu repito, se você ainda tem esse filme nos cinemas
da sua cidade, CORRA, Drive merece sua atenção, você não pode deixar esse filme
pra depois!
Ufa, consegui
explicar a perfeição que é Drive? Acho que não, mas vocês entenderão quando o
assistirem, vocês vão, não vão?!
Espero que tenham gostado!
Beijos!!

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