Oi seus lindos! Hoje a resenha vai ser um pouco diferente. Vocês terão duas opções: em vídeo e por escrito, tudo no mesmo post, para que vocês escolham a forma que mais os agradar. Vamos ver como funciona. Comentem me dizendo o que acharam disso.
(Skoob)
No futuro, após diversos acontecimentos – entre eles a 3ª Guerra Mundial -, os Estados Unidos não é mais o país que conhecemos, ele se chama agora Illéa. Uma nação governada por uma família real, e dividida em castas, numeradas do 1 ao 8. Onde quanto maior o número da sua casta pior é a sua condição de vida.
America Singer é uma 5, a casta dos artistas. Ela e sua família vivem uma situação financeira difícil, todos precisam trabalhar para ajudar no sustento da casa. America costuma cantar e tocar em festas.
Apesar das condições limitadas, America não se queixa de nada. Ela está apaixonada por Aspen, um garoto da casta 6, e mantém um relacionamento secreto com ele há dois anos. Esse relacionamento não é permitido, pois Aspen é de uma casta abaixo de America, sua família jamais permitiria isso.
Em Illéa, quando o príncipe atinge a idade para se casar um evento televisionado, chamado “A Seleção” é realizado para que ele escolha sua esposa, a nova rainha. Nele, trinta e cinco garotas (de 16 a 20 anos), de todas as castas, são selecionadas para passar um tempo no palácio, vivendo como princesas.
A Seleção é uma chance única na vida dessas garotas, o simples fato de ser uma das trinta e cinco já muda tudo. As famílias recebem um bom dinheiro e passam a ser vistas de uma melhor forma.
America está decidida a não participar de nada disso - ainda que tenha recebido a carta com o convite -, mesmo que a situação de sua família possa melhorar.
As coisas mudam quando Aspen acaba terminando o relacionamento com a garota. Magoada, America aceita participar do reality show, ainda que ache tudo um grande absurdo.
“E a ideia de entrar em um concurso em que o país inteiro acompanharia só para ver um riquinho esnobe escolher a moça mais linda e sonsa do grupo para ser o rosto calado e bonito que apareceria ao lado dele na TV... era o bastante para me fazer gritar. Haveria humilhação maior?”
No palácio America percebe que nem tudo é o que parece, e que o Príncipe Maxon não é o rapaz arrogante que ela idealizava e nem a vida no palácio é tão simples quanto ela imaginava.
A Seleção me ganhou primeiramente pela capa, eu fiquei apaixonada pelas cores (do vestido e dos cabelos da modelo), a fonte usada e essa coroa logo acima do titulo completaram. Assim que o livro chegou (a prova) eu logo comecei a lê-lo. E então percebi que a história era tão boa quanto à capa. O livro é uma distopia, existem as castas, os rebeldes (que atacam o castelo), e algumas outras características do gênero, mas não achei que esse primeiro volume se focou na distopia. Para mim, o livro mostrou mais como America está lidando com essa situação, seus sentimentos e ações.
America é uma protagonista convincente, o livro é narrado em primeira pessoa, e a leitura fluiu muito bem. A protagonista tem boas ideias, que podem mudar algumas situações, foi isso o que mais gostei nela. Ela é simpática e doce ao mesmo tempo em que é corajosa e forte. O único ponto negativo, para mim é o triângulo amoroso. Eu estou tão cansada deles. Ainda bem que ele só aparece mesmo bem no final do livro (mas, isso quer dizer que no segundo volume ele será mais abordado, infelizmente).
Maxon é um verdadeiro príncipe, a fofura em pessoa. Apesar de ter gostado de Aspen, Maxon se tornou o meu favorito, mas claro que nesse primeiro livro é ele quem mais aparece. O príncipe é doce e cavalheiro, e para ele ter que escolher entre essas garotas, que ele nunca viu na vida, não é nada fácil. Além disso, ele tem um reino para governar, já que agora suas decisões são muito importantes. Gostei bastante do senso de humor do personagem.
Eu esperava mais conflitos no castelo, já que são trinta e cinco garotas disputando uma coroa. No entanto, as coisas seguem quase em paz, com uma briguinha aqui e outra ali. Existem algumas comparações com Jogos Vorazes, mas eu não me importei com elas. Acho que são histórias bem diferentes, apenas com pequenos detalhes em comum. O que é absolutamente normal hoje em dia.
Kiera Cass conseguiu me prender na leitura, sua narrativa ágil e fácil, fez com que A Seleção fosse uma leitura de apenas uma madrugada. Não é o melhor livro do mundo, e nem o mais original, mas eu amei. E agora - graças ao final que não acaba - estou MUITO ansiosa pelo segundo livro.
A Seleção é um livro delicioso, esse clima de castelos e princesas muito me agrada. O livro é um dos primeiros publicado pelo novo selo jovem da Cia. das Letras, chamado Seguinte.
PS: Esse livro está sendo sorteado na promoção #2anosdeLivroseblablabla, participem!
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