Lua Negra - Laura Elias

Editora: Mythos Books

• Autor: Laura Elias
• Número de páginas: 186

"Quantos séculos você esperaria por um amor? E por uma vingança?"

Lua Negra é a brilhante sequência do livro Crepúsculo Vermelho de Laura Elias, então é provável que se você não leu a primeira resenha (e o livro claro) vai acabar lendo alguns spoilers. Dito isso vamos lá.

Red Leaves esta enfrentando o inverno mais rigoroso de todos os tempos, e começa a ficar claro que o frio intenso não é simples obra da natureza, e sim de algo muito mais poderoso e antigo. Enquanto isso Megan esta passando por sérias mudanças físicas, depois de precisar ingerir uma grande quantidade do sangue de Bill Stone (que tem o poder de curar) a garota sofre algumas transformações, porém ela prefere não contar nada ao amado, temendo a sua reação.

Cada dia que passa Bill e Megan estão mais apaixonados, os hormônios de Megan estão em ebulição, e ela quer Bill por inteiro (*.*), não importando as consequências. Mas o charmoso rodvyr sabe que não pode ultrapassar alguns limites, sua força facilmente mataria Megan.

Simon Blackwell retorna a cidade, com péssimas notícias. Os rivais precisam deixar de lado a luta pelo amor de Megan, para se preocuparem com um bem maior: a vida da garota.

Em meio a tudo isso Megan e sua família perdem a casa em uma nevasca arrasadora e só sobrevivem porque os vampiros os salvam. 

Um grande mal se aproxima da cidade. Com isso, alianças nunca antes imaginadas são feitas, Bill e seus amigos vão precisar se unir aos seus maiores inimigos, os Blackwells e os vampiros.

A teia de segredos e omissões fica cada vez mais intrincada, e Megan está a um passo de descobrir como tudo começou, e qual a real dimensão de seu envolvimento. 

Bill precisa aceitar que um inimigo do passado possa lhe roubar Megan para sempre.

“Ele apenas me olhou com olhos brilhantes. Tudo em volta era silêncio. Tudo estava em jogo. Eu estava em jogo... Eles viviam no passado, eu no presente.”

"Tudo para que fossem mais felizes. Tudo para que Megan sorrisse mais. Tudo por ela. Sempre. Afinal, já não havia sido assim antes?"

“Eu contava os dias, até que a ajuda veio de forma inesperada e me colocou frente a frente com aquela em cujas mãos reside o destino de todos nós...”

Brilhante! É assim que eu defino a continuação de Crepúsculo Vermelho, se eu havia gostado do primeiro livro, amei ainda mais o segundo. A mitologia que Laura Elias criou se fortalece e se torna ainda mais original (eu nunca havia lido nada nem parecido) e toda a referência à saga Twilight de Stephenie Meyer termina (a não ser o fato de ele não poder passar alguns limites com Megan por causa da sua força). Novos personagens aparecem, e além da leitura pelo ponto de vista de Megan e Bill, passamos a ler pelo ponto de vista de Hans e da grande amiga de Megan, Alice. São 186 páginas (infelizmente é pequeno) de pura adrenalina e suspense.

As citações musicais voltam com força total! Em cada capitulo temos um trecho de uma música que se adapta perfeitamente ao que acontece.

A narrativa é fluida e rápida, porém cheia de detalhes. Todas as questões deixadas em aberto no primeiro livros são resolvidas, e outras ainda mais empolgantes são abertas (afinal é uma trilogia).

Muitas surpresas acontecem, personagens que até então eu achava supernormais mostram que não são bem assim.

Quando o livro acabou eu fiquei ali parada de boca aberta. Eu queria MUITO a continuação.

Minhas únicas críticas são direcionadas a edição. Essa capa não é nada bonita, me pareceu uma montagem barata e mal feita no paint. Eu me recuso a imaginar Bill e Megan como as pessoas representadas na capa (mesmo a moça da foto sendo bonita).

Volto a dizer que se o livro fosse publicado em formato de livraria e a editora não forçasse a barra colocando títulos tão semelhantes à saga Twiligt, venderia muito mais, sem sombra de dúvidas.

Aguardo ansiosa pelo terceiro livro da saga Red Kings que de acordo com a autora já está pronto, esperando apenas a publicação da editora.

Nem preciso dizer que super-recomendo a leitura né? Só não me responsabilizo pela curiosidade absurda que provavelmente, assim como eu, vocês terão ao terminar Lua Negra.

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