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3 de dezembro de 2013

Filme: Thor - O Mundo Sombrio

Título Original: Thor - The Dark World
Lançamento: 2013
Direção: Alan Taylor
Elenco: Chris Hesworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston
Gênero: Ação, Fantasia, Aventura

Sinopse: Enquanto Thor (Chris Hemsworth) liderava as últimas batalhas para conquistar a paz entre os Nove Reinos, o maldito elfo negro Malekith (Christopher Eccleston) acordava de um longo sono, sedento de vingança e louco para levar todos para a escuridão eterna. Alertado do perigo por Odin (Anthony Hopkins), o herói precisa contar com a ajuda dos companheiros Volstagg (Ray Stevenson), Sif (Jaimie Alexander), entre outros, e até de seu irmão, o traiçoeiro Loki (Tom Hiddleston), em um plano audacioso para salvar o universo do grande mal. Mas os caminhos de Thor e da amada Jane Foster (Natalie Portman) se cruzam novamente e, dessa vez, a vida dela está realmente em perigo.

De todos os heróis da Marvel, o Thor sempre foi o que eu menos gostei, seja por achar ele pouco carismático ou pela decepção que foi o primeiro filme. Por isso entrei no cinema sem muitas expectativas e só ansiosa mesmo para ver um pouco mais do Loki - não como não amar ele! -,  mas acabei sendo muito surpreendida e adorando o filme. 

O filme se passa algum tempo depois dos acontecimentos de Os Vingadores, Thor
(Chris Hesworth) conseguiu restaurar a paz nos Nove Reinos e Loki (Tom Hiddleston) voltou para Asgard agora preso por seus crimes na Terra. Em meio a tudo isso, os Elfos Negros, liderados pelo cruel Malekith (Christopher Eccleston) e a muito tempo considerados derrotados pelo avô de Thor, ganham forças novamente quando Jane (Natalie Portman) acaba encontram na Terra a arma mais perigosa de seu povo, o Éster. Agora, além de querer conquistar os mundos, Malekith também quer vingança contra Asgard o que obriga Thor a proteger tanto seu lar quando a mulher que ama, já que agora ela carrega nas veias o maior mal dos Elfos Negros.  

Um ponto muito positivo desse filme é que pudemos ver muito mais de Asgard e dos outros mundos, coisa que fez uma falta imensa no primeiro. É muito mais fascinante ver esses cenários diferentes, conhecer melhor os povos e suas culturas e, assim, se conectar melhor com os personagens originados desses mundos fantásticos. Eu, pelo menos, me senti muito mais intrigada pela trama desse filme e tenho certeza que isso se deve muito as novidades que apareciam a todo momento. As cenas na Terra são pontuais e igualmente importantes, o que deu um equilíbrio interessante para a estória. 

Acho que o grande trunfo desse segundo filme do Thor foi, na realidade, o equilíbrio que encontraram para o enredo. Os roteiristas e diretores conseguiram mesclar e dosar muito bem as diferentes facetas do filme que foram a ação, o drama e a comédia
Cenas de ação não representam nenhuma novidade quando se fala de um filme da Marvel e não é nem um pouco diferente aqui. Elas continuam bem muito bem feitas, cheias de ação e efeitos especiais que fazem toda a diferença. Não tem onde colocar defeito nessa parte da trama. 
O drama do filme foi algo que me pegou um tanto quanto de surpresa, porque eu não esperava me emocionar tanto em algumas partes do filme. E, para mim, foi um grande acerto terem apostado nesse aspectos porque, como falei lá no começo, um dos grandes problemas do primeiro filme foi a falta de conexão e carisma do Thor. Portanto, apostar mais no seus sentimentos e no seu lado mais humano trouxe um elemento importante para conquistar o telespectador. Me sinto até um pouco envergonhada de confessar isso, mas eu cheguei a chorar em algumas partes - mas é claro que vocês tem que levar em conta que eu sou uma boba que chora por TUDO.
O que eu mais gosto dos filmes da Marvel e que ficou muito evidente em Os Vingadores é o lado cômico incorporado a estória. Principalmente em O Mundo Sombrio, as piadas foram muito bem colocadas e muito bem pensadas, servindo para aliviar a tensão e, também, aproximar quem assiste dos personagens. Nesse quesito, o grande destaque vai para o meu querido Loki.

Mesmo gostando mais do Thor nesse filme, quem realmente rouba a cena é, sem a menor do dúvida, o Tom Hiddleston como Loki. Mesmo ele estando mais para vilão do que para mocinho, não tem como não se fascinar com a personalidade do personagem. Além de ser extramente experto, e ter uma ironia cômica deliciosa de se assistir, o Loki também demostra aqui uma profundidade invejável. Ele é tanto quanto maluco e cego pela determinação de chegar ao trono, porém não posso negar que me emocionei com ele de uma forma que nenhum dos outros personagens conseguiu fazer. 

Mas, mesmo melhorando muito em comparação com o primeiro, nem tudo funciona como deveria. O que mais salta aos olhos é a forçação de barra de alguns acontecimentos que mostra, acima de tudo, a preguiça de desenvolver melhor alguns pontos do enredo. Por exemplo, apesar de ter uma explicação, toda forma pela qual a Jane (Natalie Portman) foi envolvida no enredo pareceu coincidência demais. Outra coisa que me incomodou foi a forma como usaram o poder de ilusão do Loki em determinados momentos. No fim do filme eu fiquei me perguntado porque ele não o utilizou em outros momentos importantes se ele era tão forte assim. Resumindo, a estória traz alguns furos que se tivessem sido melhores trabalhos poderiam funcionar ainda mais. 

O que eu posso concluir é Thor - O Mundo Sombrio foi uma grande e bem vinda surpresa. Infelizmente não tem com apagar a mancha que o primeiro filme deixou, mas com certeza conseguiram se redimir com a estória do Deus nessa continuação. Um filme delicioso de assistir, que consegue prender quem assiste, trazer risadas e lágrimas, além de ser um espetáculo visualmente. Chego até mesmo a dizer que estou ansiosa pelo próximo. 
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Juliana Sutti