Lançamento: 2014
Direção: Wes Ball
Elenco: Dylan O'Brian, Aml Ameen, Will Poulter
Gênero: Ação, Ficção Científica, Aventura
Sinopse: "Em um mundo pós-apocalíptico, o jovem Thomas (Dylan O'Brien) é abandonado em uma comunidade isolada formada por garotos após toda sua memória ter sido apagada. Logo ele se vê preso em um labirinto, onde será preciso unir forças com outros jovens para que consiga escapar."
Há alguns anos todo mundo falava sobre Maze Runner e o quão incrível era a estória escrita por James Dashner e foi esperando muita coisa que comecei a leitura. Infelizmente Maze Runner foi um dos poucos livros que eu abandonei na minha vida, ele simplesmente não funcionou para mim. Porém, desde que as primeiras notícias do filme saíram eu fiquei animada, porque mesmo não conseguindo me envolver a estória de Maze Runner ela é daquele tipo que tem tudo para dar um filme incrível, o que só se confirmou para mim com os trailers de tirar o fôlego, E o que eu assisti no cinema foi inegavelmente um ótimo filme de ação e ficção, mas que não conseguiu me maravilhar como eu esperava.
Thomas (Dylan O'Brian) acorda de repente dentro de um elevador sem memória nenhuma de quem é e da sua vida. Quando o elevador para ele está no meio de uma clareira cheia de garotos que chegaram lá da mesma forma que ele, sem lembranças e sem explicação. Eles sobrevivem do que plantam e de alguns provimentos que chegam todo mês pelo elevador junto com um novo garoto. A clareira, no entanto, é cercada por muros que durante o dia se abrem formando entradas para um enorme labirinto que os "corredores" exploram todo dia em busca de uma saída. Insatisfeito com as poucas respostas que possui, Thomas vai se arriscar para descobrir onde está, porque está lá e quem comanda o lugar.
Se tem um ponto muito positivo de Maze Runner é que ele consegue prender a sua atenção durante todas as suas quase duas horas, seja pelos mistérios e pelo suspense, ou pelas poucas, mas ótimas, cenas de ação. Querendo ou não toda a realidade mostrada no filme é interessante e enigmática e a maneira lenta com tudo vai sendo revelado deixa o telespectador ansioso e interessado. Confesso que estava esperando muitos mais cenas de ação do que o que realmente vemos, mas não digo isso como uma crítica. Apesar de poucas, as cenas são muito bem feitas e conseguem fazer o impacto necessário.
Eu gosto muito de ver o Dylan O'Brian em cena e aqui não foi diferente. Ele faz um Thomas curioso e determinado, que não aceita meias respostas, não fica parado e é muito corajoso. Além de possuir um ótimo carisma e se relacionar muito bem com os outros personagens. Acredito, na verdade, que é o carisma e a química entre os personagens um dos grandes destaques de Maze Runner. Os atores estão muito bem em cena e muito a vontade um com o outro, a minha única crítica nesse sentido é a Teresa, personagem interpretada por Kaya Scodelario, que para mim atuou apenas como um enfeite não tendo nenhum momento de destaque.
Acho que o maior defeito do filme foi o final, que me decepcionou um pouco em relação a todo o resto que vi durante o filme. Mas, em geral Maze Runner é um ótimo filme, que te prende e te deixa ansiosa não só para o final dele como também para os próximos. Não é algo excepcional e não foi tão marcante como outros filmes que vi nesses últimos tempos, mas que se encaixou muito bem dentro das minhas expectativas.
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