Lançamento: 2014
Direção: James Gunn
Elenco: Chris Pratt, Zoe Saldana, Dave Bautista
Gênero: Ficção Científica, Ação
Sinopse: "Peter Quill (Chris Pratt) foi abduzido da Terra quando ainda era criança. Adulto, fez carreira como saqueador e ganhou o nome de Senhor das Estrelas. Quando rouba uma esfera, na qual o poderoso vilão Ronan, da raça kree, está interessado, passa a ser procurado por vários caçadores de recompensas. Para escapar do perigo, Quill une forças com quatro personagens fora do sistema: Groot, uma árvore humanóide (Vin Diesel), a sombria e perigosa Gamora (Zoe Saldana), o guaxinim rápido no gatilho Rocket Racoon (Bradley Cooper) e o vingativo Drax, o Destruidor (Dave Bautista). Mas o Senhor das Estrelas descobre que a esfera roubada possui um poder capaz de mudar os rumos do universo, e logo o grupo deverá proteger o objeto para salvar o futuro da galáxia."
Eu acredito já ter declarado meu amor pela Marvel aqui algumas vezes. É claro que todos os filmes do estúdio não são perfeitos, eles já derraparam algumas vezes, mas acabaram encontraram seu caminho e há algum tempo só veem entregando filmes incríveis. (E uma série maravilhosa também, se nunca assistiram Agents of S.H.I.E.L.D façam isso. Sério.) E é por isso que mesmo sem saber muito sobre do que se tratava Guardiões da Galáxia, sem ter lido nenhum comentário, entrei animada na sala de cinema e, confesso, com muitas expectativas. Mas eu nunca tinha imaginado que seria tão bom.
Guardiões da Galáxia é um filme diferente de tudo que os estúdios da Marvel já tinham lançado até agora e, pelo o que pesquisei, a ideia era exatamente a de trazer algo novo. Eles apostaram em alguns personagens não tão conhecidos e em um "mundo" com qual muita gente não estava familiarizada, mas fizeram isso com força total e com um excelência impossível de se poder bota defeito.
É ótimo poder pegar um filme que tem tudo que o estúdio faz de melhor e transportar isso para uma realidade que nunca tínhamos experimentado. Confesso que no começo fiquei um pouco perdida com os nomes, as raças, os lugares. Apareceram algumas coisas que já tínhamos visto anteriormente, é verdade, mas eu demorei um pouco para me situar e entender confortavelmente o que estava acontecendo. Mas quando você realmente entende, é impressionante a percepção de quão rico e intrínseco é o universo da Marvel. E, sim, eu sei que o filme não mostra nem cinco por cento do que existe nos quadrinhos.
Eu acredito que esses dois temas são praticamente desnecessários de se abordar, mas mesmo assim vou pontuar o óbvio. A ação, mais um vez, não deixa nada a desejar, com um enredo que se move rapidamente e com cenas emocionante. A quantidade e grandiosidade não se iguala a outros filmes do estúdio, como Os Vingadores, mas, para tudo que já existia no filme, as cenas de ação foram mais do que satisfatórias. E, é claro, que tendo um filme que se passa inteiramente no espaço e tem alienígenas como personagens principais é mais do que óbvio que os efeitos especiais são crucias. E eles estão simplesmente impecáveis. Apenas.
Agora, existem duas coisas que, para mim, deixaram esse filme mais diferente e especiais. Primeiro, a comédia. Nós sabemos que a comédia sempre foi algo presente nos filmes da Marvel, mas Guardiões da Galáxia foi o filme com mais comédia do estúdio que já assisti até hoje. E o mais importante é que a comédia funcionou, se encaixou muito bem no clima do filme e fez rir. O cinema inteiro deu altas gargalhadas junto comigo. (A cena da perna é a melhor, de verdade. Saíram lágrimas dos meus olhos de tanto rir.)
E, em segundo, nós temos a trilha sonora. Eu sei que parece estranho, mas a trilha sonora se tornou quase como um personagem a parte. Pelo Peter ter levado consigo seu tocador de fitas quando ele foi abduzido, ele só ouve e conhece essas mesmas músicas dos anos 80 que constroem toda a trilha sonora. E é simplesmente fenomenal, maravilhoso. As músicas são, obviamente, clássicos e constroem uma identidade única para o filme.
Na crítica de Transformers 4 falei que a principal diferença da franquia para os filmes da Marvel é que os personagens do primeiro não conseguem ter o mesmo carisma que o personagem do segundo tem. E esse filme é um prova disso. Apesar de todas as características negativas que os personagens possam ter, você acaba se afeiçoando a eles de verdade e torcendo para eles com todo o coração. Para vocês entenderem, eu chorei por causa de um personagem que fala as três mesmas palavras - e na exata mesma ordem, como disse Rocket - durante o filme inteiro! (O Groot é o mais lindo. Sem mais.)
Guardiões da Galáxia não é tão poderoso quanto algumas outras produções da Marvel, mas é tão bom quanto qualquer outro sucesso deles. Não tem como não amar esse filme, como não se apegar a esses personagens e não sair completamente satisfeito do cinema. A marca mais uma vez apostou alto e acertou em cheio, eles acabaram de emplacar mais um fenômeno, um filme que com certeza vai entrar para para hall dos melhores do estúdio. A continuação está confirmada para 2017 e já comecei a contagem regressiva. É uma pena que esteja tão longe.
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