8 de abril de 2014

Infinity Ring: Um Motim no Tempo - James Dashner

Infinity Ring #1
Autor: James Dashner
Editora: Seguinte
Número de páginas: 239
Avaliação: 
Skoob

Dak Smyth e Sera Froste são melhores amigos, apesar de serem completamente diferentes. Dak é fascinado por história, praticamente uma enciclopédia ambulante, e Sera é expert em física quântica. Em uma tarde de bobeira, os dois aproveitam que estão sozinhos e decidem vasculhar o laboratório secreto dos pais de Dak. Lá eles descobrem um projeto chamado Anel do Infinito - que caso seja realmente finalizado -, vai proporcionar a oportunidade de viajar no tempo. Sera acaba conseguindo finalizar o projeto. 

No primeiro teste de uso do Anel do Infinito, eles têm resultados incríveis, o problema é que os pais de Dak simplesmente somem no tempo e eles vão precisar de muita ajuda para encontrá-los. É ai que os Guardiões da História aparecem, uma sociedade secreta criada há muitos séculos, que luta para consertar as enormes fraturas no tempo, causadas pela SQ, a organização responsável por controlar o planeta, mas que há tempos vem alteração o passado para conseguir benefícios no presente. 

Agora, Dak e Sera precisam voltar ao ano 1942 e impedir que Cristovão Colombo seja jogado ao mar, antes de sua chegada na América. 
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Infinity Ring é um livro muito rápido, são 239 páginas que passam voando. Logo que vi a sinopse eu fiquei bastante curiosa, e saber que o 1º livro da série tinha sido escrito por James Dashner é também autor do aclamado Maze Runner, me deixou ainda mais ansiosa. Sem contar que sou apaixonada por histórias de viagem no tempo. 

Dak e Sera são personagens bem construídos e com características bem definidas, o meu problema com a trama foi que Dak me pareceu um tanto quanto indiferente ao sumiço dos seus pais. Eu entendo sua fascinação pela história, e viajar para o passado para alguém com essa fascinação deve realmente ser algo sensacional, mas eu esperava um pouco mais de tristeza no garoto, ou que pelo menos ele demonstrasse que estava disposto a enfrentar toda essa aventura para ajudar seus pais, e não apenas pelo seu amor à história. Acho que o autor não se aprofundou nessa questão, me senti distante dos personagens.

Falando em aventura, esse primeiro volume é repleto dela. Gostei muito da ambientação, consegui realmente me imaginar no ano 1492, à bordo do navio de Colombo. O ritmo dos acontecimentos é ágil, mas sempre mantendo o sentido de todas as ações. A carga histórica do livro é bem intensa, ainda que tudo seja narrado de maneira simples, muitos fatos, datas e acontecimentos marcantes da história do mundo são explorados, e tenho certeza que nos próximos volumes teremos muito mais. 
O final é muito bacana (mesmo que as coisas tenham sido resolvidas facilmente), fica difícil não desejar ler o próximo volume o quanto antes. O segundo volume - Dividir e Conquistar -, escrito por Carrie Ryan já foi lançado, bem como o terceiro volume, O Alçapão, escrito por Lisa MacMann.

Infinity Ring: Um Motim no Tempo é claramente um livro juvenil (pelo menos esse primeiro volume), mas nada impede que seja apreciado por todas as idades. Se você gosta de leituras leves e curte o gênero, é uma boa pedida. ;)

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Juliana Sutti