Título Original: Carrie
Lançamento: 2013
Lançamento: 2013
Direção: Kimberly Pierce
Elenco: Chloe Moretz, Julianne Moore, Judy Greer, Ansel Elgort
Gênero: Terror, Suspense
Sinopse: O filme retrata um desastre ocorrido em uma cidade americana destruída pela jovem Carietta White. Nos anos anteriores à tragédia, a adolescente foi oprimida pela sua mãe, Margaret, uma fanática religiosa. Além dos maus tratos em casa, Carrie também sofria com o abuso dos colegas de escola. Aos poucos, ela descobre que possui estranhos poderes telecinéticos.
Eu não sou fã de filmes de
terror, grande parte disso porque eu morro de medo deles e sempre enfrento
consequências por dias quando me arrisco a assistir algum. Porém algo em Carrie
me atraiu, talvez por ser um clássico, talvez por ter atores que eu amo ou,
principalmente, porque, na minha visão, Carrie não é realmente uma estória de
terror, pelo menos não foi o que eu senti assistindo essa versão. Mas,
diferente de quase todas as críticas que vi por aí, eu amei o filme sai
completamente conquistada pela estória do cinema.
Carrie White (Chloe Moretz) é uma
adolescente que sempre foi vista como a estranha, filha de Margaret (Julianne
Moore), uma fanática religiosa que leva suas crenças ao extremo e faz a vida
dela um inferno tanto dentro como fora de casa. Suas roupas antiquadas e
recatadas, a fama de sua mãe e sua dificuldade de se relacionar com as pessoas
fazem de Carrie uma vítima constantes de brincadeiras e humilhações na escola.
Depois de uma grande humilhação a garota acaba descobrindo que possui poderes
telecinéticos que vão acabar, mas para frente, resultando em um grande
massacre.
Eu não li o livro do Stephen King
e muito menos vi a adaptação original de 1976 feita por Brian De Palma, por
isso digo de antemão que não vou fazer nenhuma comparação com nenhum dos dois
nessa crítica. E, pelo menos para mim, eu acho isso algo extremamente positivo
porque fui capaz de ver o filme como algo único, sem ter outras referências e
me possibilitando julgar simplesmente o que vi.
Como disse no começo do post, não
considerei o filme uma estória de terror, desde que vi o trailer imaginei que
Carrie seria uma estória sobrenatural com um clima obscuro e foi exatamente
isso que eu encontrei. Eu não considero isso um defeito, mas acho isso pode
desapontar muita gente porque em nenhum momento eu cheguei a sentir medo e quem
for a procura disso não vai acabar encontrando. Porém isso não quer dizer que o
filme seja leve, longe disso. Como disse, Carrie tem uma vibe obscura e um
clima suspense que fazem com que quem assiste sinta essa antecipação e esse
incômodo a todo momento, uma atmosfera de tensão que permeia todo o livro. E
muito disso tudo vem da personagem da Julianne Moore, a mãe da Carrie. Se eu
tive medo de algo nesse filme, foi dela, da sua loucura e obsessão, uma
personagem espetacular e muito bem representada pela atriz - que eu amo de
paixão, aliás.
Muita gente desaprovou a Chloe
Moretz e o principal argumento foi de que ela é bonita demais para parecer
estranha. Não acho que tenha muita necessidade de explicar porque um comentário
desse é tão absurdo, porém vou fazer um breve comentário sobre isso. Não é
porque alguém é bonita que ela é, necessariamente, bem vista e aceita, a Carrie
já tem muita coisa contra ela - o fanatismo da mãe, a dificuldade de interagir,
as roupas estranhas - e isso já é mais do que suficiente para fazer alguém
vítima da crueldade das pessoas.
Eu gostei demais da Chloe como
Carrie, acho que ela conseguiu passar muito bem a inocência da personagem, seu
amadurecimento e a explosão de suas emoções no final. A Carrie teve uma
evolução gigantesca durante a estória e senti que tudo isso conseguiu ser
passado para o telespectador pela atriz. Minha única ressalva foram as
expressões faciais um pouco exageradas no ápice do filme, mas nada não é nada
que incomode demais.
Eu preciso ser sincera com vocês
e confessar que 30% da minha motivação para assistir o filme foi para ver o
Ansel Elgort em ação, já que ele vai fazer o Augustus de A Culpa É Das Estrelas
e eu nunca o tinha visto atuar, e o que posso dizer é que simplesmente me
apaixonei por ele e por seu personagem. O Tommy não é um personagem principal,
mas tem uma participação crucial no filme - muito maior do que eu imaginava - e
diferente de tudo que eu pensava, eu simplesmente amei o personagem, sei que
isso parece bobo, mas vocês não tem noção de quanto me senti encantada por ele.
Como disse, pode ser porque amei demais o Tommy, mas fiquei fascinada pelo
Ansel, ele é lindo e talentoso e não estou me aguentando para ver ele em cena
de novo em Divergente e, principalmente, ACEDE.
Acredito que por ser um remake o
filme não chega a surpreender demais, eu não conhecia a estória, é verdade, mas
por causa do trailer e por causa do meu instinto eu adivinhei muita coisa antes
delas acontecerem. Porém, o legal é que, mesmo assim, as cenas continuaram a
ser impactantes e fortes, a sequencia principal do filme é o seu grande ápice e
vale toda a antecipação criada por ele. Não me senti decepcionada em nenhum
momento e muito menos no final.
Carrie - A Estranha não é um
filme perfeito e pode ser que tenha desagradado a muitos, mas eu simplesmente
amei a experiência. Eu gostei da estória, fiquei completamente imersa no seu
clima obscuro e fiquei fascinada pelos personagens. Acho que não poderia pedir
mas nada além disso. É um filme que eu estou morrendo de vontade de assistir de
novo e de novo e me deixou com muita curiosidade para assistir o clássico de
1976.
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