Título Original: The Mortal Instruments - City of Bones
Lançamento: 2013
Direção: Harald Zwart
Elenco: Lily Collins, Jamie Campbell Bower, Robert Sheehan, Kevin Zegers, Jemina West e Jonathan Rhys Meyers
Gênero: Fantasia, Ação, Aventura
Sinopse: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.
É sempre complicado lidar com adaptações, principalmente quando adaptam um livro favorito de muita gente porque é praticamente impossível suprir todas as exigências e expectativas dos fãs. Como uma amante do mundo dos Caçadores de Sombras eu estava esperando muito do filme ainda mais porque, diferente de muitos, gostei demais de todos atores e todo o material de divulgação e posso dizer que Cidade dos Ossos não foi um filme perfeito, mas me agradou demais.
Logo no início somos apresentados a Clary Fray (Lily Collins), uma adolescente comum de Nova York que ao sair certa noite com seu melhor amigo nerd, Simon (Robert Sheehan), acaba testemunhando um assassinato em uma boate. Mas o mais estranho é que só ela foi capaz de ver aqueles três adolescentes vestidos de preto e equipados com várias armas que mataram uma pessoa sem nenhum motivo aparente. Assutada e perdida, Clary acaba reencontrando Jace (Jamie Campbell Bower), um dos assassinos, e descobrindo que ele é um Caçador de Sombras, metade humano e metade anjo, um raça que protege o mundo de demônios, controla os seres do submundo e com a qual ela está mais ligada do que imagina. Agora que segredos estão sendo trazidos a tona a mãe de Clary é colocada em perigo e a garota entra em uma verdadeira caçada para salvar sua mãe e descobrir a verdade sobre si mesma.
Sinopse: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.
É sempre complicado lidar com adaptações, principalmente quando adaptam um livro favorito de muita gente porque é praticamente impossível suprir todas as exigências e expectativas dos fãs. Como uma amante do mundo dos Caçadores de Sombras eu estava esperando muito do filme ainda mais porque, diferente de muitos, gostei demais de todos atores e todo o material de divulgação e posso dizer que Cidade dos Ossos não foi um filme perfeito, mas me agradou demais.
Logo no início somos apresentados a Clary Fray (Lily Collins), uma adolescente comum de Nova York que ao sair certa noite com seu melhor amigo nerd, Simon (Robert Sheehan), acaba testemunhando um assassinato em uma boate. Mas o mais estranho é que só ela foi capaz de ver aqueles três adolescentes vestidos de preto e equipados com várias armas que mataram uma pessoa sem nenhum motivo aparente. Assutada e perdida, Clary acaba reencontrando Jace (Jamie Campbell Bower), um dos assassinos, e descobrindo que ele é um Caçador de Sombras, metade humano e metade anjo, um raça que protege o mundo de demônios, controla os seres do submundo e com a qual ela está mais ligada do que imagina. Agora que segredos estão sendo trazidos a tona a mãe de Clary é colocada em perigo e a garota entra em uma verdadeira caçada para salvar sua mãe e descobrir a verdade sobre si mesma.
O filme tem um clima bem dark e sombrio que combina bastante com a estória, eu sempre tive um pouco de dificuldade de imaginar os demônios enquanto lia os livros e gostei bastante da forma que foi feito - eles dão até um pouco de medo (Pode ser porque eu sou super medrosa mesmo, mas enfim...). Na verdade toda a ambientação tem um cuidado especial com os detalhes, o Instituto tem uma riqueza de detalhes incrível por dentro e a caracterização dos seres do submundo é bem peculiar e fiel ao que a Cassandra Clare descreve nos livros. Além disso, os efeitos especiais estão de parabéns.
O filme tem muita ação e com cenas de qualidade, como a do Hotel Dumort, em que os Caçadores saem chutando bundas maravilhosamente bem de tal forma que você prende a respiração até acabar. Só não gostei um pouco do fato de que - acho que propositalmente - essas cenas tem pouca iluminação, o que faz quem está assistindo ficar meio perdido no meio de tanto socos, chutes e espadas. Mas, além da ação, o filme tem muitos momentos divertidos - vide comentários irônicos do Jace e do Simon -, românticos e de mistério. É bem visível também a comparação e coexistência desses dois mundo diferentes, o mundano e o mágico.
O filme tem muita ação e com cenas de qualidade, como a do Hotel Dumort, em que os Caçadores saem chutando bundas maravilhosamente bem de tal forma que você prende a respiração até acabar. Só não gostei um pouco do fato de que - acho que propositalmente - essas cenas tem pouca iluminação, o que faz quem está assistindo ficar meio perdido no meio de tanto socos, chutes e espadas. Mas, além da ação, o filme tem muitos momentos divertidos - vide comentários irônicos do Jace e do Simon -, românticos e de mistério. É bem visível também a comparação e coexistência desses dois mundo diferentes, o mundano e o mágico.
A Lily Collins faz um Clary determinada, corajosa e decidida a arriscar tudo para salvar aqueles com que se importa e eu não poderia esperar uma melhor personagem principal, é claro que ela é um pouco irritante em determinados momentos e comete algumas burradas, mas isso faz parte de ser uma adolescente. Um ponto muito polêmico é o Jamie Campbell Bower como Jace e mesmo sabendo que vou ser apedrejada por dizer isso, estou apaixonada pelo Jamie no papel. Eu sei que ele não é o ator mais bonito do mundo e que não seria a primeira escolha de quase ninguém - inclusive minha - mas aos poucos eu fui reconhecendo o Jace nele e hoje não consigo imaginar mais ninguém no papel. O Jamie não tem uma beleza óbvia, ou clichê, e para mim isso super funciona porque eu não vejo o Jace como alguém óbvio, o personagem é muito mais sobre a sua personalidade do que sobre a sua beleza. E o Jamie consegui passar muito bem o lado irônico e arrogante misturado com momentos de sensibilidade e entrega. O que eu mais gostei é que mantiveram todas as frases mais marcantes do personagem - que vocês sabem, são ótimas.
Uma grande surpresa para mim foi o Robert Sheehan como Simon, ele conseguiu transformar um personagem irritante e sem sal (Desculpa quem gosta dele!) em alguém que além de nerd e apaixonado pela melhor amiga, é divertido e intenso, roubando a cena toda vez que aparece. Estou ansiosa para ver ele ter mais destaque nos próximos filmes.
Na realidade quase todos os atores me agradaram demais em seus papéis, a Lena Headey é incrível -vocês devem conhecer ela de Game of Thrones - e é uma pena que a Jocelyn apareça tão pouco porque eu realmente queria mais da personagem depois daquela cena humilhante da cozinha, o Kevin Zegers faz um Alec um pouco irritante, confesso, mas que conquista, a Jemima West está maravilhosa como Isabelle e arrasando com o chicote nas cenas de ação e, apesar de aparecer pouco, o Goadfrey Gao faz um Magnus extremamente marcante. Só não gostei mesmo do Jonathan Rhys Meyers como Valentim, bons vilões são aqueles que apesar de serem completamente maníacos despertam uma certa admiração e simpatia do público e não é o que acontece aqui. O Valentim do filme parece um maníaco completo, além de ser muito caricato dando a sensação de que faltou um maior desenvolvimento do personagem.
Mas como disse lá no começo, Cidade dos Ossos não é um filme perfeito. O que mais me incomodou foi que o final foi muito corrido. Eu assisti o filme duas vezes no cinema e na primeira vez eu fiquei um tanto quanto confusa mesmo já conhecendo a estória. Acho que muitos pontos ficaram sem explicação, ou com explicações insuficientes, e acho que isso pode ser um grande problema para quem vai assistir ao filme ser ter lido o livro.
Falando do final, muita gente com certeza não vai gostar da forma como foi nos revelado a grande surpresa dessa primeira parte da estória. Não vou falar o que é, mas quem leu o livro e/ou viu o filme entende do que eu estou falando. Eu, sinceramente, não liguei muito para isso, porque entendo o motivo de terem feito tal coisa - o filme ficaria um pouco pesado para a classificação indicativa sem essa mudança - e não acho que mude muita coisa no rumo da estória.
Para quem é fã como eu da série Os Instrumentos Mortais, acho que nós sempre erramos ao esperar que uma adaptação seja, vírgula por vírgula, totalmente fiel ao livro que lhe deu origem. É praticamente impossível! Por isso aceito de bom grado quando mudanças inteligentes e que não interferem demais no resultado final são feitas e é isso que acontece em Cidade dos Ossos. Pode ser que por não ter a estória do primeiro livro tão fresca na cabeça tenha ajudado, ou por saber que a estória desse primeiro volume é meio fraca e inserir elementos dos outros livros com antecedência foi uma boa ideia para instigar a curiosidade daqueles que não leram a série, que no caso é a maioria. Resumindo, para mim, essa foi uma das adaptações mais fiéis que eu já vi e poder falar isso de uma das minhas séries favoritas é incrível!
Eu curti demais o filme e estou muito ansiosa pelo segundo que infelizmente teve a sua gravação adiada.
"Welcome to the City of Bones"
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