Autor: Roger Hobbs
Editora: Intrínseca
Número de páginas: 317
Avaliação: 









Sinopse: Quando um assalto a um cassino em Atlantic City dá errado, Marcus Hayes, um importante chefe do crime internacional, não tem outra escolha a não ser convocar Jack. Especialista em consertar cenas de crime, o homem que ocasionalmente é chamado de Jack pode ser considerado um fantasma. Sua identidade é um completo mistério, e até mesmo sua verdadeira aparência é desconhecida. Um criminoso que só faz o que quer e com quem é quase impossível entrar em contato. Em algumas horas, esse experiente solucionador de problemas será levado num jato particular de Seattle a Nova Jersey para resolver uma imensa confusão: encontrar um dos assaltantes do cassino que está desaparecido e recuperar a quantia de um milhão de dólares que sumiu com ele. Jack tem apenas 48 horas para desativar um artefato explosivo inserido nas cédulas antes que ele destrua todo o dinheiro. Como se isso não bastasse, o FBI ainda está monitorando de perto todos os seus passos. Com um enredo imprevisível e uma trama envolvente, Roger Hobbs nos brinda com um romance que o coloca à altura dos mais conceituados autores de suspense.
Eu adoro esse tipo de livro, ainda mais se tiver uma contagem regressiva na jogada. Em Fantasma, Jack tem menos de 48 horas para resolver o problema. \o/
Tudo começa com um assalto à um famoso cassino, que dá errado. Era para ser um assalto relativamente simples, tudo havia sido pensado nos mínimos detalhes, mas algo sai dos eixos. Para resolver o problema, Marcus Hayes entra em contato com Jack, que é perito em consertar cenas de crimes e se tornar invisível. Jack aceita o trabalho, mas não pelo dinheiro, ele tem uma dívida com Marcus.
Há cinco anos, Jack cometeu um grande erro que prejudicou Marcus e toda a sua equipe. Ele poderia estar morto, por causa desse erro, mas Marcus permitiu que Jack continuasse vivo, ele deve isso ao criminoso. Sendo assim, Jack precisa eliminar os vestígios do assalto ao Cassino, e encontrar o dinheiro roubado. Mas, isso não é tudo, além de ter o FBI ao seu encalço, Jack precisa lidar com mais uma circunstância: o dinheiro roubado tem um dispositivo de segurança, que irá explodir em 48 horas.
Jack é extremamente inteligente e rápido, como todo bom protagonista de livros desse gênero deve ser. Ele resolve as coisas sozinho, e mesmo quando está em desvantagem, sai ganhando. Eu AMO esse tipo de situação, já comentei com vocês que meu gênero preferido de filmes é ação? Pois então, é. Eu não vejo problema nenhum em o mocinho matar todos os 20 bandidos que usam supermetralhadoras, apenas com uma arminha simples. Eu gosto disso. #mejulguem
O livro é narrado em primeira pessoa, pelo próprio Jack. As habilidades do protagonista em se transformar em outra pessoa são incríveis, com uma boa maquiagem ele pode envelhecer dez anos, ou se tornar ainda mais jovem em poucos minutos. Por isso ele é chamado de Fantasma, você só consegue encontrá-lo, se ele quiser ser encontrado. O que eu mais gostei, é que enquanto tenta resolver o caso ele também vai narrando o que aconteceu há cinco anos, no assalto mal-sucedido. Então vamos descobrindo pouco a pouco qual foi o erro de Jack - e também como ele aprendeu a ser um Fantasma - alternando entre o passado e o presente de Jack, numa narrativa de ritmo acelerado.
A contagem regressiva, para que o dispositivo de segurança exploda me deixava ainda mais ansiosa. Fantasma conseguiu me fisgar totalmente, e adorei como tudo se desenrolou e como o autor finalizou a trama. Roger Hobbs mostra a que veio, e com certeza já quero ler outros livros do autor. Para quem curte um bom suspense policial, Fantasma é uma ótima pedida, recomendo!
Ps: Na torcida para que vire um filme, seria simplesmente demais!


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