Número de páginas: 470
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"Um amor que ultrapassa as barreiras do tempo"
Sofia tem 24 anos, mora sozinha e trabalha em um escritório.
Seu chefe Carlos é um tremendo pé no saco, e ela morre de vontade mandá-lo
plantar batatas.
Apaixonar-se não faz parte dos planos de Sofia, ela é um
tanto cética quanto ao amor, sendo assim não se anima quando Nina, sua melhor
amiga, anuncia que pretende morar com Rafael, seu namorado há um bom tempo.
Para ela casamentos não são bons negócios.
O grande prazer de Sofia é chegar em sua casa e ler
sossegada seu livro da Jane Austen, (de quem ela é totalmente fã *-*). É também
o único livro que ela ainda faz questão de folhear página por página, não ler
em um e-reader. Afinal de contas para se sentir vivendo em séculos passados com
uma maquininha supermoderna na mão não rola né? Em um dia depois de muito
insistir Nina convence Sofia a acompanha-la em um barzinho, ela vai, e acaba
bebendo um pouco mais do que estava habituada. No banheiro do barzinho Sofia
derruba seu celular, com todos os seus contatos e músicas no vaso sanitário. O
caos!
No dia seguinte bem cedo ela vai a uma loja para comprar um
novo celular, ela absolutamente não consegue viver sem essas modernidades,
vestida apenas com uma saia jeans, uma regata e um tênis all star, ela entra na
primeira loja. Uma senhora a atende, e oferece a ela um celular moderno e com
um preço incrível, ela acaba comprando (apesar de achar a vendedora um tanto
estranha). Ao sair da loja ela tenta utilizar o aparelho, mas ele não funciona,
quando já ia voltar para reclamar, o celular emite uma forte luz branca
cegando-a momentaneamente e fazendo-a tropeçar.
"Onde estão todos?" "Cadê os prédios?"
"Ainda estou bêbada?". São algumas das perguntas de Sofia, suas
duvidas crescem ainda mais quando avista um homem vestido de maneira estranha,
montado em um cavalo. Confusa, desorientada e com um corte na cabeça ela aceita
a ajuda do estranho, (de olhos penetrantes e extremamente sedutores) e vai com
ele até a sua casa. O problema é que Sofia não está mais em 2010, o ano é 1830,
as coisas são totalmente diferentes e ela precisa com urgência descobrir como
chegou lá e principalmente, como voltar para casa! Mas enquanto isso tem que
lidar com Ian, o estranho que a ajudou, e por quem seu coração insiste em bater
mais acelerado, com os vestidos longos e bufantes que é obrigada a usar (suas
roupas em 1830 são digamos, indecentes) e com um problema ainda mais
desconfortável: Em 1830 não existiam banheiros!
"Passei meus braços em seu pescoço e me apertei contra ele. O beijo que havia começado de forma suave e delicada se tornou mais intenso, urgente depois disso. Senti seu braço se estreitar em minha cintura e, apesar de não haver uma única parte de mim que não estivesse colada a ele, ainda assim não era perto o bastante."
Eu AMEI Perdida, tinha prometido a mim mesma que o fato de
adorar a Carina e o pessoal da Editora Baraúna não iria interferir na minha
resenha, caso eu não gostasse do livro iria dizer, mas quando eu terminei o
livro rapidamente, percebi que nem precisava ter prometido nada. O
livro é bom MESMO. O tema viagem no tempo é tratado de forma encantadora!
Superconvincente e emocionante.
Fiquei com um sorriso no rosto quase o tempo todo, e marido
toda hora perguntava o que era tão legal. Fazia muito tempo que não lia um
romance tão bom, romance maduro sabe? Onde as protagonistas não são mocinhas
indefesas e perdidas de 16 anos, no lugar dessas mocinhas uma mulher de 24
(opa, olha identificação aí) vivida e sem papas na língua. Imagina só então o
quanto Sofia "causou" em 1830, com suas gírias, sua saia curta e seu
tênis?! E Ian? Meu Deus o Ian! Sonho de consumo de nove entre dez mulheres,
quem não quer um homem lindo, cavalheiro, romântico e com aquela pegada? [Ainda
bem que já tenho um ;)].
Os personagens são incríveis, desde a doce Elisa, irmã de
Ian até os criados Madalena e Gomes. Totalmente apaixonantes e essenciais. É
muito bom, acompanhar as trapalhadas de Sofia, e eu ri demais quando ela
percebe que não existe banheiro, e sim uma casinha.
Carina me transportou para um século mágico, me fez sonhar
com vestidos elegantes, carruagens e etc. Fez-me rir com a irreverência de
Sofia, e chorar em alguns momentos. Prendeu-me do começo ao fim! E não me
decepcionou com o desfecho maravilhoso de sua obra! Como bem disse a Thais do
Viaje na Leitura em sua resenha: "Ouso classificar "Perdida"
como um romance inédito e maravilhoso!"
Eu também ouso Thais rs...
Recomendadíssimo a todas as românticas incuráveis, como eu!
E nas palavras de Sofia: Valeu Carina Rissi! (e como valeu). Se você ainda não leu, não perca tempo.
PS: Perdida foi relançado em 2013, pela editora VERUS, nova casa editorial da Carina Rissi :)
PS: Perdida foi relançado em 2013, pela editora VERUS, nova casa editorial da Carina Rissi :)


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